Paisagem Vinhateira
O Douro é uma região intrinsecamente ligada à produção dos seus vinhos. Como tal, a paisagem encontra-se esculpida em prol do vinho, assim como hábitos da região são moldados segundo a sua produção. Os socalcos, a imensidão de videiras e o rio Douro são os principais constituintes de uma vista tão ímpar.
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro com cores de Outono | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Harvest time | © Miguel Morais
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Folhas de videiras no Outono | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Vinhas no Douro | © Museu do Douro
Alto Douro Vinhateiro | © Melanie Antunes
Casas situadas numa encosta, rodeadas por vinhas | © Melanie Antunes
Videiras no concelho de Vila Nova de Foz Côa | © Melanie Antunes
Paisagem no Douro | © Judite Rocha
Paisagem no Douro | © Judite Rocha
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Quintas
No Alto Douro Vinhateiro a paisagem é marcada pelos socalcos, que moldam a face dos montes, pairando sobre o rio cristalino. As águas espelham os imensos vinhedos, mudando de cor a cada estação. Os seus matizes vão desde o verde aos castanhos dourados, passando pelos tons laranjas e vermelhos. Por entre as folhas sobressaem as uvas brancas ou tintas, mais ou menos escuras, consoante a casta. Os cachos bem preenchidos e coloridos são dignos de qualquer mesa, apesar de grande parte deles estarem destinados à produção dos vinhos.
No mês de setembro as encostas do Douro enchem-se de pessoas que ali se dirigem para vindimar os montes, por forma a obter do fruto mágico o vinho do Porto e os vinhos de mesa.
A paisagem única da zona vinhateira do Douro foi uma das razões para a atribuição do título de Património da Humanidade, em 2001. Um dos critérios em que a UNESCO se baseou demonstra a importância da moldagem da paisagem pela mão humana, tirando partido de uma terra geograficamente estéril, através de métodos tradicionais. “Constituir um exemplo excecional de habitat ou estabelecimento humano tradicional ou do uso da terra, que seja representativo de uma cultura ou de culturas, especialmente as que se tenham tornado vulneráveis por efeitos de mudanças irreversíveis” (UNESCO, critério V da conservação do Património).
Os outros dois critérios acabam, também, por estar relacionados com a atividade vitícola da região. O critério III ressalva os testemunhos de civilizações antigas, algumas das quais eram produtoras de vinho, como é o caso dos romanos, que deixaram vestígios como lagares em pedra (critério IV, exemplar excecional de conjunto arquitetónico). Há, portanto, provas da existência e do cultivo de videiras, na região, desde há, pelo menos, dois mil anos.
A paisagem do Douro demonstra a sua ligação profunda e milenar à cultura do vinho, proporcionando um quadro onde o Homem e a Natureza trabalham lado a lado, em busca de uma bebida perfeita.